Vitória Guerra tem dado cartas no mundo da representação e da moda. Em 2007, iniciou a sua carreira na série televisiva "Morangos com Açúcar"e, desde aí, nunca mais parou. Com projetos na televisão, no cinema e no teatro, a atriz e modelo é um nome bem conhecido do público português. A PARQ esteve à conversa com Vitória Guerra sobre o seu percurso profissional, o feminismo, a moda e o cinema.
És uma atriz que gosta de desafios. O que seria para ti um grande desafio neste momento da tua carreira?
Fazer teatro.
Vivemos uma época em que se fala muito de empoderamento feminino. Como vês a figura da mulher hoje no audiovisual?
Em frente da câmara continua a ser o centro das atenções. Atrás da câmara, ainda é um mundo de homens, mas aos poucos começamos a ver surgirem cada vez mais exemplos de mulheres a terem o sucesso que merecem. Na minha opinião, os papeis femininos são mais interessantes do que os masculinos.
De que forma é que a moda é importante para o cinema?
O cinema absorve tudo o resto. Por isso, é fundamental. A direção de arte e guarda-roupa têm a função de caraterizar o filme. As personagens são a sua construção e o seu sustento.
No último festival de Veneza estalou a polémica da passadeira vermelha ser dominada por figuras que tinham pouco a ver com o cinema. Como é que te posicionas em relação a este acontecimento?
Tem sido cada vez mais comum em vários festivais. É com alguma pena que vejo as duas coisas misturarem-se. mas percebo que as obrigações financeiras e comerciais de cada festival assim o obriguem. Para mim, o importante é que o foco continue a estar nos filmes e em quem os fizeram, e é a isso que estou atenta em cada edição de cada festival.
Published in PARQ Magazine
(Working on the EN version)
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